O assassinato do delegado Guerino Solfa Neto, ocorrido em 25 de junho de 2016, chocou a população de São José do Rio Preto e se tornou um dos casos mais emblemáticos da criminalidade na região. Guerino, que na época atuava como chefe do Setor de Inteligência do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 5 (Deinter-5), foi brutalmente executado às margens da rodovia Washington Luís (SP-310). Este crime não apenas trouxe à tona questões sobre a segurança pública na região, mas também levantou um debate sobre as falhas no sistema penal que permitiram a liberação temporária de seus assassinos.
Nove anos após o trágico acontecimento, é importante revisitar os detalhes do caso, as investigações que se seguiram e as consequências para os responsáveis. Vamos explorar o que aconteceu naquela noite fatídica, a trajetória dos envolvidos e as condenações que resultaram desse crime brutal.
Guerino Solfa Neto foi encontrado morto com oito perfurações de tiros, evidenciando a violência do ato. O crime ocorreu logo após o delegado deixar uma festa em uma chácara nas proximidades. Os principais suspeitos, Abner Saulo Oliveira Calixto, Rodrigo Geraldo Costa de Lima e Elias Fernandes Nascimento, estavam em liberdade condicional, após serem beneficiados com saídas temporárias de suas penas.
Após a festa, Guerino foi abordado por três homens que o renderam e, em uma ação rápida e fatal, o executaram. O roubo da caminhonete do delegado foi o motivo inicial da abordagem, mas, ao que parece, a execução foi premeditada. Os criminosos, ao perceberem que Guerino era um delegado, optaram por matá-lo para evitar qualquer reação ou identificação.
Após o crime, as investigações começaram imediatamente. Inicialmente, os três suspeitos não foram localizados, mas a caminhonete do delegado foi encontrada dias depois em um bairro da zona sul de São Paulo, em frente à casa de familiares de Abner. As investigações se aprofundaram, e, em um giro dramático, Abner se entregou à polícia, confessando o crime e implicando seus comparsas.
Abner, que estava cumprindo pena por roubo, relatou à polícia que havia matado o delegado sozinho. Entretanto, conforme as investigações avançaram, ficou claro que Rodrigo e Elias também estavam envolvidos. Rodrigo, que havia recebido a mesma saída temporária, confessou que ajudou Abner a render Guerino e a roubar seu veículo.
Elias, o terceiro envolvido, foi preso dias depois e revelou que havia encontrado Abner e Rodrigo antes do crime. Ele alegou que não tinha conhecimento das intenções deles e que apenas os levou até a rodoviária de Rio Preto. Sua participação foi considerada menor, mas ainda assim, ele foi condenado.
Um ano após a execução, o caso foi julgado e os três envolvidos foram condenados. Abner e Rodrigo receberam a condenação máxima de 30 anos em regime fechado, enquanto Elias foi condenado a 20 anos, que mais tarde foi reduzida. A severidade das penas reflete a gravidade do crime de latrocínio, que combina roubo com homicídio.
Com o passar do tempo, as penas de Abner e Rodrigo foram revistas, resultando em reduções. Abner teve sua pena convertida para 29 anos e dois meses, enquanto Rodrigo viu sua pena reduzida para 25 anos. Elias, por outro lado, teve uma redução drástica em sua condenação, passando de 20 anos para apenas 5 anos e 4 meses, e já cumpriu sua pena.
O caso do delegado Guerino Solfa Neto levanta questões cruciais sobre a segurança pública em São Paulo e em todo o Brasil. A brutalidade do crime e a facilidade com que os criminosos conseguiram executar um delegado em plena luz do dia evidenciam a fragilidade do sistema de segurança. Além disso, a concessão de saídas temporárias para indivíduos com histórico criminal levanta preocupações sobre a eficácia das medidas de reabilitação e monitoramento.
O delegado Guerino Solfa Neto foi assassinado em 25 de junho de 2016, ao ser abordado e executado por três homens nas margens da rodovia Washington Luís, em São José do Rio Preto.
Os responsáveis pela execução foram Abner Saulo Oliveira Calixto, Rodrigo Geraldo Costa de Lima e Elias Fernandes Nascimento.
A motivação do crime foi o roubo da caminhonete do delegado, mas a execução foi considerada premeditada após os criminosos perceberem que Guerino era um delegado.
Abner e Rodrigo foram condenados a 30 anos de prisão cada um, enquanto Elias recebeu uma pena de 20 anos, que foi reduzida posteriormente.
O caso levantou preocupações sobre a segurança pública e a eficácia das políticas de reabilitação e monitoramento de criminosos, além de evidenciar as fragilidades do sistema de segurança.
Nove anos após a execução do delegado Guerino Solfa Neto, é fundamental lembrar não apenas da tragédia em si, mas também das lições que podemos extrair desse caso. A sociedade deve permanecer atenta às falhas do sistema de segurança e exigir mudanças que garantam a proteção de todos, especialmente daqueles que dedicam suas vidas à segurança pública. O caso Guerino é um lembrete sombrio, mas necessário, de que a luta contra a criminalidade precisa ser constante e eficaz.
Este artigo foi baseado em informações de: https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2025/06/25/caso-guerino-execucao-de-delegado-chefe-de-inteligencia-da-policia-completa-9-anos-em-rio-preto.ghtml
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